Respeite o ritmo biológico

O mundo moderno impõe-nos uma conduta de vida cada vez mais contrária aos os ritmos biológicos naturais. A consequência mais grave é uma situação de mal-estar psicofísico e neurovegetativo, do qual se alimenta também a patologia celulítica.

Reentrar num sistema com um ritmo de vida ordenado é hoje difícil, impossível até para algumas categorias de pessoas; no entanto, é aconselhável pelo menos ater-se a algumas regras fundamentais, mais fáceis de aplicar nas primeiras décadas da vida, quando as necessidades de trabalho e da vida social não anulam ainda as regras da Natureza.

Serão mais alguns factores a jogar a favor da prevenção anticelulite:

o respeito pelo ritmo circadiano (isto é, a alternância dclica dia-noite), que inclui a actividade de trabalho e de estudo (especialmente para os estudantes) durante as horas de luz e o repouso durante a noite, reduzindo as longas noitadas em frente do televisor ou nas discotecas:
o respeito pela alimentação sazonal, que inclui particularmente o consumo de produtos locais e naturais, e não de fruta e legumes fora de estação importados de países longínquos e conservados por muito tempo com métodos absolutamente não naturais;
o exerdcio de determinada actividade física ao ar livre durante as horas de luz, em especial durante o Outono e o Inverno;
o prazer de férias de Inverno para reconstituir as reservas de energia numa estação pobre em estímulos luminosos.

Não se pode aconselhar muito mais, se não se quiser pedir o impossível, transtornando hábitos de vida consolidados; estas poucas regras, contudo, são suficientes para garantir um certo benefício em termos de eficácia física.

O pensamento positivo

Devido às complexas interconexões entre as condições psicoemocionais e físicas que se realizam mediante reacções neurovegetativas e neuro-humorais, saber valorizar sobretudo o lado positivo das coisas é um factor de saúde e de bem-estar.

Com a eterna resignação, o pessimismo, a falta de confiança nos seus próprios meios e no futuro obtêm-se os efeitos opostos.

Mesmo não sendo fácil criar voluntariamente um estado de ânimo, é importante recorrer-se ao humor e à ironia, desdramatizando as situações, sem perder a ocasião para sorrir de si e dos outros. Humor e ironia podem servir para nos libertar da estagnação emotiva e fazem parte de uma arte que se pode também aprender.

O riso e o sorriso (existe uma terapia específica, a «risoterapia»), para além dos vistosos e imediatos efeitos emotivos, estimulam processos neuroquímicos que conduzem ao bemestar mediante substâncias químicas produzidas pelo nosso organismo, denominadas endorfina e serotonina. Alterações associadas ao riso são o aumento dos batimentos cardíacos e da frequência da respiração, graças a uma maior utilização do diafragma.

Além do empenhamento pessoal e das sessões de risoterapia (a não descurar), uma pequena ajuda no processo de transformação pode advir também dos apoios médicos naturais; da vitamina 86, ou ácido fólico, que em pequenas doses pode ser considerada uma espécie de vitamina do bom humor.