Commit to be fit
Os numerosos factores envolvidos na manifestação da celulite, e sobretudo a duração da sua acção no tempo, juntamente com o aspecto específico da constituição individual, dão origem a diversas formas de celulite.
É importante saber distingui-Ias, para pôr em campo a estratégia terapêutica mais eficaz.
Invade muitas vezes vastas áreas do corpo; prefere as regiões inguinal e abdominal, bem como a parte interna do braço e da axila; por vezes, modifica a sua forma com as mudanças de posição.
Nesta fase, as localizações são ricas em água e apresentam contornos esfumados. Este tipo de celulite prefere os sujeitos de constituição astenolinfática e musculatura hipotónica, associando-se frequentemente à obesidade. Pode associar-se,. na mesma pessoa, a outras variedades, naturalmente em pontos diversos.
Diferencia-se da variedade precedente pela presença de uma maior quantidade de água nas zonas corpóreas infiltradas.
Distingue-se do edema clássico sobretudo pelo aspecto da pele «casca de laranja» e pela ausência, à pressão digital, do «sinal de afundamento» (ou seja, da marcada depressão que se mantém durante alguns segundos à superfície da pele depois de ter sido pressionada com a ponta do dedo), sempre presente no edema.
Caracteriza-se por acumulações compactas («almofadinhas»), com pouca mobilidade, verificando-se habitualmente em pessoas fortes e robustas, de boa saúde.
A cútis das «almofadinhas» é dura, pouco móvel, e dificilmente faz pregas; a epiderme, pelo contrário, é ténue e translúcida, muitas vezes de um colorido violáceo, que, nas zonas sujeitas a tensão superficial, anuncia futuras estrias.
A apalpação da pele pode provocar uma sensação de formigueiro ou dor.
Em rigor, não seria uma variante distinta, mas o resultado de uma evolução em sentido esclerótico de outros tipos de celulite, em particular da celulite dura.
O médico reconhece-a por uma consistência que se nota à apalpação.
O tecido envolvido na degeneração celulítica apresenta algumas alterações típicas e facilmente reconhecíveis: