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Complicações e fenómenos colaterais

A patologia celulítica faz-se por vezes acompanhar de algumas enfermidades cutâneas, que constituem um elemento típico, de utilidade para o diagnóstico.

Apesar de não fazerem directamente parte da doença, vale a pena tomá-Ias em consideração, devido aos prejuízos que causam à estética da pessoa e às consequências psicológicas que obviamente as acompanham.

Trata-se das estrias e das telangiectasias (os chamados «capilares sanguíneos») que aparecem nas ancas e nas pernas, juntamente com as «almofadinhas» celulíticas.

As estrias

São a consequência de uma laceração interna da pele, sujeita a uma distensão muito rápida ou demasiado contínua; frequentes na gravidez e na obesidade de grau elevado, podem acompanhar o aparecimento das «almofadinhas» celulíticas.

São típicas no sexo feminino, durante o período de desenvolvimento, nas zonas que mais crescem: sobretudo as ancas, as pernas, os seios e as nádegas.

Nas ancas, surgem sob a forma de cicatrizes lineares verticais; no seio, aparecem dispostas em forma de raios em volta da aréola.

Para as prevenir e tratar com eficácia é importante detectá- las no período inicial, antes de ocorrer a laceração da cútis. Um alerta do seu aparecimento é representado por um colorido violáceo difuso em zonas sujeitas a uma tracção excessiva; é indício de um problema inicial de cútis; mediante uma intervenção neste estádio, é possível interromper o processo e conseguir a cura completa.

Se, pelo contrário, não se detiver a distensão, o tecido começa lentamente a rasgar-se. O aparecimento das típicas estrias esbranquiçadas assinala o fim do processo de laceração e da consequente cicatrização: neste ponto, as intervenções de prevenção já não surtem efeito e mesmo as de reparação, baseadas na redução da quantidade de líquido presente nos tecidos e na utilização do laser, já não são eficazes.

Uma vez formadas as cicatrizes, a intervenção mais eficaz é a dermo-abrasão suave, que consiste em repetidas sessões de alisamento da pele por meio de um aparelho que opera com um jacto finíssimo de microcristais: as novas células epidérmicas, produzidas para reparar as perdas, irão recobrir perfeitamente também as cicatrizes.

Os chamados «capilares»

Quando os capilares, os mais pequenos vasos sanguíneos que irrigam os tecidos periféricos, se rompem, surgem as denominados telangiectasias. Normalmente, os capilares não são visíveis, mas passam a sê-lo se se dilatarem, porque um obstáculo diminui o fluxo sanguíneo no seu interior; aparecem então mais pronunciados, com um colorido que vai do vermelho ao azul e estendem-se, entrançados ou paralelos entre si, por cima do obstáculo que provocou o seu aparecimento.

Os capilares são muitas vezes acompanhados por «almofadinhas» celulíticas, mas não são provocados directamente por estas; muitas vezes, porém, resultam das mesmas causas de abrandamento de circulação que condicionam as «almofadinhas». Por conseguinte, é lógico que possam ser prevenidos eliminando as causas do abrandamento circulatório, prevenindo assim também a celulite: calças e roupa interior demasiado apertadas, meias, cintas, fatos de banho muito justos, etc.

Pelo contrário, se os capilares já se tornaram demasiado evidentes, podem eliminar-se injectando no seu interior, com uma agulha finíssima, uma mistura de oxigénio e ozono para estimular a proliferação celular do endotélio dos pequenos vasos (a camada mais interior), até obstruí-los totalmente.

Celulite e obesidade

Do ponto de vista clínico, e principalmente para sistematizo r uma adequada estratégia terapêutica, perante um aumento localizado do tecido adiposo é muito importante estabelecer se existe um envolvimento celulítico.

É possível fazê-lo, tendo em conta algumas diferenças essenciais entre a obesidade localizada e a celulite: