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A obstipação e o meteorismo

Estes dois aborrecidos fenómenos, associados ou não, estão estreitamente ligados aos erros alimentares.

A obstipação é um distúrbio cada vez mais frequente no mundo ocidental; afecta mais de 70 % da população, sobretudo feminina, e é o resultado de uma múltipla série de factores:

A obstipação favorece a celulite devido à estase linfática produzida pela retenção das fezes ao nível da bacia, e através do estado de intoxicação crónica associada ao meteorismo, amiúde concomitante.

Por meteorismo entende-se a excessiva produção de gases intestinais, devido a processos anómalos de transformação dos resíduos da digestão.

A separação incompleta das substâncias alimentares pelos sucos digestivos no intestino delgado faz chegar ao cólon resíduos de alimentos só parcialmente digeridos, os quais sofrem uma transformação anómala por parte dos agentes da fermentação e da putrefacção: fermentam os resíduos não digeridos dos farináceos (cereais, legumes, etc.), entram em putrefacção os resíduos das proteínas (carne, peixe, ete.).

Os produtos finais destes dois processos são toxinas em estado gasoso, por outras palavras, verdadeiros e autênticos gases tóxicos, que, se não forem rapidamente eliminados através do ânus (e em caso de obstipação é muito difícil eliminá-los), são absorvidos pelas paredes intestinais juntamente com os alimentos perfeitamente digeridos.

O resultado é a propagação em círculo destas toxinas; as que não são retidos e transformadas pelo fígado (que sofre o seu primeiro impacto) ou eliminadas rapidamente pela saliva (a língua pastosa é um sinal disso), amontoam-se na cútis e no tecido gordo, particularmente de zonas com circulação reduzida. A sua acumulação é um dos factores causais importantes da infiltração celulítica.