Commit to be fit
As celulites que começam na menopausa são raríssimas, para não dizer completamente desconhecidas, ao passo que é frequente que se agravem formas preexistentes.
Na realidade, os agravamentos que vamos encontrar na menopausa têm início numa fase imediatamente anterior, chamada pré-menopausa, durante a qual surgem os primeiros fenómenos negativos. Os mais importantes são:
Depois da chegada da menopausa, a frequente depressão do tónus do humor atenua as defesas do organismo e reduz-se a secreção de endorfina (as hormonas do bem-estar) e de catecolamina (dopamina e noradrenalina, as substâncias responsáveis pelo tónus psíquico positivo).
Às modificações do equilíbrio emotivo acrescentam-se as alterações do aspecto físico, em particular o aumento dos depósitos de gordura correspondentes ao rosto, ao pescoço e sobretudo ao corpo, onde quase sempre já existem depósitos de celulite.
A acção hormonal que favorece a celulite reduz-se com a chegada da menopausa, devido ao desaparecimento da foliculina do organismo, mas pode manter-se o conjunto dos fenómenos psíquicos e emotivos aos quais muitas vezes se junta uma progressiva redução da actividade física.
Já se encontram quase postas de lado as pílulas anticoncepcionais muito difundidas no decurso da década de 70, que eram um autêntico condensado de hormonas e desempenhavam um papel determinante no desenvolvimento da celulite.
As pílulas actualmente prescritas pelos ginecologistas caracterizam-se por um baixo teor de estrógenos, de maneira que a sua influência no desenvolvimento da celulite é mínima e praticamente só se exerce em pessoas já com predisposição e nas quais exista um conjunto de outros factores favoráveis e desencadeantes.
Juntamente com os estrógenos, que têm um papel dominante na determinação da celulite, convém recordar algumas outras hormonas que podem ter importância, embora decisivamente inferior.
A prolactina, hormona produzida pela hipófise, pode favorecer o aparecimento ou o agravamento da celulite, na medida em que estimula a retenção hídrica do tecido adiposo.
É uma hormona segregada com maior abundância na gravidez e nas mulheres que utilizam anticoncepcionais, mas a sua produção aumenta também em situação de stress, de trata: mentos farmacológicos inadequados e em presença de algumas alterações da hipófise.
A hiperprolactinémia, ou seja, a excessiva produção de prolaetina, ocorre sempre em mulheres afectadas por formas graves e difusas de celulite.
Menos importante e menos frequentemente apontado entre os factores de aparecimento ou de agravamento da celulite, é o papel assumido pela tiróide.
Uma situação de hipotiroidismo (escassa produção de hormonas tiróideas), associada muitas vezes justamente à excessiva produção de estrógenos, pode serfavorável à celulite, mediante:
A celulite pode aparecer também nos homens, embora com uma frequência nitidamente inferior à do sexo feminino: trata-se de homens de meia-idade, com excesso de peso e muitas vezes com tendência para a retenção hídrica.
Entre as causas, não se contam desequilíbrios hormonais específicos, antes uma alimentação inadequada (por vezes demasiado rica em gorduras e álcool), estados de insuficiência hepática, perturbações digestivas.
Outros factores podem ser a vida sedentária, o tabaco e o stress psicofísico.
Pelo contrário, jogam a favor do sexo masculino: