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A ginástica ioga

O que distingue os exercícios de ioga da ginástica comum é que o que predomina não é o movimento mas uma determinada meta a alcançar e a manter, com um constante empenhamento mental. Para o ioga, além disso, são necessários uma boa disposição psicofísica, bem-estar e uma certa sensação de optimismo e de confiança na vida, por si só já úteis para a criação de um substrato psíquico e orgânico terapeuticamente útil.

Também a execução correcta das asa nas (posições) exige o cumprimento de determinadas regras:

Requisitos essenciais do exercício ioga são:

Feita de acordo com estas regras, a ginástica ioga é uma forma de manter o equilíbrio psicofísico.

O estado de distensão predispõe os aparelhos circulatório, neurovegetativo e hormonal para um nível óptimo de funcionalidade, sendo aqueles além disso solicitados por cada uma das asanas devido às suas posições insólitas.

Entre os exercícios de ioga são particularmente úteis para a celulite a posição de lótus (padmasana), a da árvore (vrikshasana),. a posição do ângulo (kQnasana), a posição da serpente (bhuiangasana), a posição do arco (dhanurasana) e, finalmente, a postura revertida ou asana da vela (sarvangasana).

A ginástica ioga não se esgota naturalmente nas «posições», mas completa-se com exercícios integrados de relaxamento e de respiração.

A respiração

A respiração é a funçõo vital através da qual obtemos o necessário contributo de oxigénio e eliminamos o anidrido carbónico produzido pelo metabolismo celular.

A sua eficácia é garantia de saúde e de vitalidade, mas a maior parte das pessoas respira nos limites da sobrevivência, devido a um comportamento incorrecto, a uma errada utilização do diafragma ou, a maior parte das vezés, aos estados de angústia que tornam a respiração frequente e superficial.

Pelo contrário, para que a respiração seja eficaz é necessário que seja o mais possível:

Uma respiração deste tipo, executada inicialmente como exercício e tornando-se posteriormente um hábito, está em condições de reabastecer adequadamente de oxigénio os tecidos e ainda favorecer uma óptima condição de relaxamento físico e mental. Para maximizar esta condição, é também útil tentar prolongar o tempo de expiração e da pausa expiratória, abreviando o tempo da inspiração.

A respiração ioga

É também chamada pranayama pelos seus cultores, devido à sua capacidade de recarregar o organismo, não só de oxigénio, mas ainda de prana, ou seja, de energia vital.

Uma das suas características é a tomada de consciência da respiração, cujos vários momentos devem a todo o instante estar presentes na mente: a inspiração, como introdução no interior quer de oxigénio, quer de energia vital, a expiração como eliminação não só de anidrido carbónico, mas também de factores negativos físicos e mentais.

A respiração ioga é de tipo diafragmático: com efeito, baseia-se na utilização máxima desta membrana muscular e tendinosa, que, contraindo-se, aspira o ar para a cavidade torácica. Ao contrário da prática ocidental, que na respiração deixa totalmente inactiva a musculatura abdominal, o ioga ensina a contrair os músculos do abdómen para conseguir que o diafragma comprima as vísceras abdominais, favorecendo assim também a descarga da circulação abdominal.

A técnica ioga contempla ainda outros tipos de respiração, visando obter resultados específicos.

Por exemplo, a respiração com narinas alternadas é de tipo nasal (como todos os tipos de respiração ioga), com a particularidade de obrigar a inspirar por uma narina e de expirar pela outra; exerce um efeito estabilizador sobre todas as funções neurovegetativas.

De matriz ocidental, mesmo que tenha ligações com antigas práticas orientais, é a respiração circular (rebirthing), desenvolvida na década de 70 pelo norte-americano Leonard Orr: volta a propor a respiração neonatal, sem pausas entre a inspiração e a expiração, como instrumento para a obtenção de benefícios físicos e mentais.

O regresso a uma actividade respiratória característica dos primeiros dias de vida permite voltar a mergulhar num mundo de sensações já experimentadas e recordar episódios esquecidos; a consequência é uma espécie de recuperação total de energias físicas, mentais e emocionais.