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A dieta

A forma de nos alimentarmos pode influir no processo celulítico, favorecendo o seu agravamento ou, vice-versa, ajudando a sua resolução.

Não existe uma verdadeira dieta anti-celulite, visto que a vantagem para o organismo está relacionada com uma série de factores concomitantes e não tem semelhança com as dietas de emagrecimento; a acção destas, com efeito, explica-se pela redução da gordura orgânica, sobretudo a parte que é saudável e bem vascularizada; em compensação, quando se recupera a gordura, aumentam precisamente os tecidos celulíticos.

Uma dieta eficaz contra a celulite deve, pois, prescindir da finalidade de emagrecer ou de engordar, mas deve exercer uma função de equilíbrio, de desintoxicação e de regulação geral.

Em suma, deve ser:

É indispensável à pessoa com celulite beber muita água (pelo menos litro e meio diariamente), sobretudo para favorecer a eliminação dos resíduos e a actividade intestinal. A água contida na cútis celulítica é em quantidade superior ao normal, mas fica bloqueada na hipoderme, sem possibilidade de troca com os restantes tecidos e em particular com a epiderme, que fica seca e translúcida.

Reduzir drasticamente o sal não é conveniente no tratamento da celulite; com efeito, ele serve para reequilibrar o contributo de potássio da fruta, que pelo contrário abunda na dieta anticelulite. É útil sobretudo o sal marinho integral que, além do c1oreto de sódio, contém magnésio, bromo, iodo, zinco, f1úor e boro, todos comprometidos em actividades biológicas fundamentais.

A obstipação e o meteorismo

Ao tratarmos das causas da celulite, vimos como é prejudicial a eliminação demorada dos resíduos intestinais, particularmente quando acompanhada por um considerável meteorismo.

Por isso, é indispensável a reeducação da função evacuatória para acabar com a passagem contínua de toxinas para a circulação sanguínea e desta para os tecidos.

Os laxantes não servem; podem usar-se, mas com prudência e apenas de forma ocasional, pois causam habituação e reduzem a motilidade do cólon. Análogo efeito negativo a longo prazo têm os c1isteres, os microclisteres e os supositórios de glicerina, que habituam o intestino a esvaziar-se só na parte terminal.

A reeducação do intestino contempla uma série de intervenções diversas, visando restabelecer os originários mecanismos fisiológicos da evacuação:

Uma alimentação adequada, associada à actividade física regular, tem possibilidades de curar a obstipação de ligeira e média gravidade.

Quanto aos tipos de obstipação resistentes ao tratamento, pode recorrer-se a algum preparado vegetal de acção laxativa, que não seja drástico nem irritante, utilizando-o de forma não continuada; mas os melhores e mais radicais resultados são obtidos com a hidrocolonterapia, um tratamento suave e indolor de grande eficácia, que permite verificar, no âmbito do esvaziamento intestinal, a reactividade do cólon e a eficiência dos reflexos de evacuação, para intervir, se necessário, da forma mais adequada. Geralmente, basta um determinado número de sessões para que o cólon retome o seu ritmo normal de evacuação. O esvaziamento radical do cólon favorece também o seu repovoamento com uma flora bacteriana eubiótica, isto é, um conjunto de bactérias «saudáveis» que constituem uma espécie de laboratório interior capaz de bloquear a acção dos agentes anómalos da fermentação e da putrefacção. A correcção da flora bacteriana efectua-se, com o cólon purificado, ministrando doses diárias de lactobacilos e bifidobactérias.

Eliminar a acção dos agentes da fermentação e da putre-facção significa deter o fluxo ininterrupto de toxinas do cólon para o sangue e deste para os tecidos. As localizações celulíticas, juntamente com o fígado, são as primeiras a disto beneficiar.

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