Commit to be fit
As regras alimentares para aumentar a saciedade incluem repartir as refeições, a ingestão de alimentos sólidos e quentes, a abolição ou redução da ingestão de bebidas alcoólicas, a diminuição do consumo de gordura, o consumo preferencial de alimentos ricos em glúcidos e o consumo de proteínas conforme as necessidades.
Estas regras, em associação com um fármaco como a sibutramina, podem melhorar a acção do fármaco.
Existem riscos associados ao emagrecimento após a cessação da actividade ovárica e ao emagrecimento durante as fases de crescimento e desenvolvimento.
Com efeito, as dietas de emagrecimento devem frequentemente ser acompanhadas pela administração de suplementos. Para compensar a perda de electrólitos podem ser administrados suplementos de sódio (2 a 25 g) e de potássio (3 a 4 g). Outros suplementos úteis são os de ferro (10 a 20 mg), cálcio (1.200 mg no mínimo), fósforo (800 mg) e magnésio (350 mg).
Como é evidente, estas dietas têm todos os riscos das outras dietas acrescidos dos riscos inerentes à sua constituição quase sempre ilógica e bizarra.
O médico, deve negociar com o doente o peso a atingir. Esse peso deverá ficar o mais próximo possível do que o doente pode manter sem recaída, podendo ser 5, 10, 15% inferior ao peso inicial.
A perda de peso pode causar litíase vesicular e consumpção proteica, podendo ocorrer morte por arritmia cardíaca, perda de água e electrólitos, disfunção hepática, hiperuricémia e redução da capacidade imunológica.
O consumo de álcool tem vindo a aumentar. Quando se bebe moderadamente há um aumento de peso, ao passo que com o consumo excessivo há diminuição do peso.
Por outro lado, o tabaco é um redutor do apetite e aumenta o metabolismo basal. Quando as pessoas deixam de fumar geralmente aumentam de peso, pelo que deve haver uma preparação prévia para evitar isso.
Isso é rigorosamente falso. Portugal é o país que pratica menos exercício físico da Europa e a evolução do consumo médio diário de Kcal por pessoa em Portugal tem vindo a aumentar, o que nos torna os maiores consumidores da Europa. O consumo diário de gordura por pessoa em Portugal também tem vindo a crescer. Isto tem como resultado que a sobrecarga ponderal atinge metade da população.
As razões para tolerar um IMC dentro destes limites são as seguintes: a inexistência de complicações, o facto de ser socialmente bem aceite e quase sempre bem tolerada, física e psiquicamente.
As razões para intervir são as seguintes: quando a tolerância da situação pode acarretar agravamento, uma aceitação individual difícil, uma distribuição andróide da gordura, a existência de doenças associadas e a associação futura de morbilidades.
Um estudo sobre a evolução de 57 casos de pré-obesidade com 5 anos de duração apresentou 27 casos com êxito ao fim de um ano, 14 casos de abandono e 16 casos de fracasso terapêutico. Ao fim de 5 anos, verificou-se êxito de 14% e fracasso em 86%. Em conclusão, quanto mais cedo se poder intervir, maior a probabilidade de êxito terapêutico.
O sonhador procura magia. Tenta comprar a imagem idealizada sem se envolver, é vulnerável. O determinado procura auxilio. Tenta encontrar quem, racionalmente, o ajude a encontrar a imagem idealizada, é pouco vulnerável.